sábado, 14 de abril de 2012

Para Refletir






No texto de Isaias 6.1-8 encontramos vários assuntos que podem ser explorados e perfeitamente aplicados à igreja como, por exemplo, a soberania de Deus, a purificação do pecador, apelo à disposição para o serviço, fidelidade do Senhor, misericórdia etc. Ainda que de modo simplificado destacarei alguns pontos.


O contexto da passagem envolve a morte do rei Uzias. É importante frisar que muito embora Uzias fosse um servo do Senhor, o mesmo foi morto como decorrência da soberba, pois ofereceu incenso no altar, coisa que era prerrogativa do sacerdote. Vale lembrar que o povo depositava total confiança em Uzias, por isso, entra em desespero ao ver o seu rei morto; é neste momento que o profeta recebe uma visão com uma mensagem muito clara: O Senhor continua reinando e na direção de todas as coisas!: “Eu vi também o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono” (IS 6.1). A situação daquelas pessoas era de indiferença espiritual, e por esta razão, não eram capazes de entender que o mesmo Senhor que levantou Uzias e lhe
deu sabedoria para reinar, poderia levantar outro rei que lhes beneficiassem. Vale ressaltar que a postura destas pessoas é bem típica de quem não descansa na soberania do Senhor, então, o desespero invade seus corações e a angústia se torna inevitável.


O segundo ponto em destaque na visão é a purificação, que está relacionada diretamente com a santidade do Senhor, isto explica o lamento do profeta: “Ai de mim! Pois estou perdido” (Is 6:5). Um aspecto relevante aqui é que o anjo foi até o profeta porque ele não podia achegar-se a Deus devido ao seu estado. Isaías tinha total consciência de que estava diante do Deus santíssimo, e como toda pessoa piedosa, ele sentia-se inapto para estar na presença do Senhor. Quem dera esta reverência fosse uma realidade na vida de cada pessoa que compõe a igreja hoje, mas o que vemos é exatamente o contrário, o celular toca no meio da pregação, um irmão pergunta para o outro qual foi o placar do jogo em plena Santa Ceia. Precisamos entender que o pecado é uma barreira que nos impede de Adorar o Senhor, resgate em sua
vida o princípio da santidade.


Um terceiro aspecto que encontramos no texto é o apelo do Senhor para o serviço: “A quem enviarei, e quem há de ir por nós?” Is 6.8. A forte impressão que tenho é que em nossos dias os crentes estão indiferentes aos apelos do Senhor para o serviço, mas afinal de contas, qual tem sido a suadisposição? O texto nos informa que os serafins estavam em serviço: “Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas; com duas cobriam os seus rostos, e com duas cobriam os seus pés, e com duas voavam.” (Is 6.2). “Porém um dos
serafins voou para mim, trazendo na sua mão uma brasa viva” (Is 6.6). É com pesar que vemos as pessoas com tempo e disposição para as suas conquistas profissionais e estruturação financeira, porém, quando o assunto é serviço ao Senhor, impera a indiferença e sobram as desculpas. Faz-se necessário que cada integrante da igreja resgate o compromisso como o Senhor e sua obra. 


O quarto e útimo ponto a ser destacado é a resposta do profeta ao apelo do Senhor: “Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim.” (Is 6.8). Que maravilha de resposta! Que tal repetir estas palavras agora mesmo? Você não quer se comprometer não é mesmo? Afinal de contas argumentam alguns: A Palavra diz que quem promete e não cumpre é tolo e eu não quero me prestar a este papel! A desculpa é boa, porém, não é o que o Senhor espera ouvir de seus servos. É impressionante como a igreja roga por bênçãos e prosperidade, porém não há a mesma disposição para empregar esforços para o serviço. Você pode mudar esta situação agora mesmo. Diga: “eis-me aqui “, como fez Isaías.


O que você pensa a respeito da soberania do Senhor? O que é santidade para você? Qual resposta você tem dado aos apelos do Senhor para o serviço? Ouse dar ao mesmo a resposta dada pelo profeta Isaías e você terá tomado a decisão correta.


Pr. Givaldo Santana

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